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G1 MA – Maranhão é o Estado onde os pais têm mais filhos no Brasil, diz IBGE

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Pela primeira vez o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado de uma pesquisa que analisa os números da reprodução masculina no Brasil e o estudo revelou que os pais do estado do Maranhão são os que mais têm filhos no Brasil, com uma média, inclusive, acima da nacional.

 

Como é o caso do professor Francisco Athayde que foi pai aos 23 anos. A esposa dele tinha 22 na época. Muito jovens, a chegada do primeiro filho do casal foi repleta de desafios e descobertas. Uma mudança repentina na rotina da família. “No começo foi um pouco complicado porque como nós éramos muito novos e não tínhamos ainda uma estrutura econômica sólida. Eu tinha acabado de conseguir o meu primeiro emprego como professor, eu estava começando a dar aula. Então, financeiramente, as coisas ainda foram complicadas no começo”, contou.

 

A Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou, entre outros fatores, o comportamento reprodutivo dos homens. Ou seja, a idade que eles tinham no momento do nascimento do primeiro filho. Segundo a pesquisa, 64% dos homens com mais de 15 anos de idade já tinham sido pai pela primeira vez em 2019.

 

Essa foi a primeira vez que a Pesquisa Nacional de Saúde investigou o tema paternidade. O número médio de filhos tidos também foi alvo da pesquisa e varia de acordo com a região do país. Maranhão e Alagoas foram os estados que apresentaram a maior média de número de filhos: 2,2 para cada pai.

O analista de planejamento do IBGE, João Ricardo Costa Sila, diz que para a estabilidade da população, o número ideal de filhos seria 2,1. “Pra reposição, ou seja, manutenção da população, o número médio de filhos, o número mágico, ideal seria 2,1. Então, quando a gente observa por unidade da federação esses números a gente já observa que você já tem algumas poucas, como o Maranhão e Alagoas, até acima e a grande maioria abaixo”.

 

Para o doutor em Políticas Públicas, Saulo Pinto, a diferença de realidade entre as regiões do país, está associada a condições socioeconômicas e é preciso que o poder público invista em temáticas de educação sexual.

 

“Quando a gente compara Sudeste e Sul você vai ter uma diminuição relativa de homens que começam a ter filhos muito jovens e em contrapartida o que a gente vê no Norte e no Nordeste é uma explosão desses casos. Então, evidentemente que isso está ligado a condições de pobreza. Isto está diretamente associado à condições da cultura patriarcal e machista também e isso tem um componente importante de uma certa ideia de virilidade, de uma certa ideia da função social, que a paternidade ela ocupa dentro de uma cultura muito conservadora que nós temos ainda no Brasil”, explicou Saulo Pinto.

 

De acordo com o psicólogo Thiago Oliveira é indispensável um planejamento ao pensar em ampliar a família. “É muito importante que o homem se prepare para a paternidade, que possa planejar junto com a sua parceira como eles vão passar por esse processo e possa também se organizar para uma nova vida. Portanto, você que é homem se prepare para esse processo, se organize e curta paternidade da melhor maneira que você puder. Eu tenho certeza que o seu filho vai lhe agradecer eternamente por isso”, finalizou.

 

Fonte: G1

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