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“A mulher tem um olhar diferenciado, de modo que sua sensibilidade permite que a registradora civil possa atuar na atividade buscando um atendimento de excelência com humanidade.”

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Ana Cristina Murai, tabeliã e registradora da Serventia Extrajudicial de Sítio Novo – MA e diretora social da ARPEN/MA, concede entrevista para falar sobre ações adotadas pela associação para a valorização do público feminino e a importância da atuação das mulheres nos cartórios de Registro Civil do Maranhão

 

No mês em que se celebra o Dia Internacional das Mulheres, a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado do Maranhão (ARPENMA) se destaca pela adoção de uma série de ações institucionais com o objetivo de valorizar e empoderar as tabeliães e registradoras maranhenses, fortalecendo assim a atuação dessas profissionais no mercado e na sociedade como um todo.

 

Em fevereiro, a associação lançou o projeto de cunho social ARPENMA Mulher,  iniciativa que foi elaborada a partir da percepção do alcance e do papel fundamental das serventias extrajudiciais na concretização de direitos e garantias fundamentais. Outra importante finalidade da ação é promover o protagonismo feminino, de modo que as tabeliães e registradoras inspirem outras mulheres e tenham maior representatividade.

 

Já no dia 8 de março, em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, a instituição realizou a segunda edição da “Live Delas: Tabeliães & Registradoras”. O evento on-line foi marcado por temas referentes à autonomia e bem estar feminino, além da atuação das mulheres na classe extrajudicial. Gerenciamento da ansiedade e equilíbrio emocional, violência contra a mulher, empoderamento feminino por meio do empreendedorismo, autonomia, autoconhecimento e aprendizado contínuo foram alguns dos assuntos debatidos. O bate-papo completo está disponível no canal do YouTube da associação.

 

Além dessa troca de experiências, a ARPENMA também vem buscando parcerias com empresas e instituições privadas para oferecer benefícios e oportunidades exclusivas para os seus associados. Essas parcerias incluem descontos em cursos e serviços, além de outras formas de suporte. Ações como essas contribuem para a melhoria da qualidade do serviço prestado à população, para o fortalecimento da categoria e para o desenvolvimento do setor notarial e registral.

 

Para falar sobre essas e outras ações adotadas pela entidade para a valorização do público feminino, assim também sobre a importância da atuação das mulheres nos cartórios de Registro Civil do Maranhão, a tabeliã e registradora da Serventia Extrajudicial de Sítio Novo – MA e diretora social da ARPEN/MA, Ana Cristina Murai, concedeu a entrevista abaixo. Confira:

 

ARPENMA – Como a ARPEN/MA vem trabalhando para que a figura feminina seja cada vez mais valorizada e atuante dentro das serventias extrajudiciais do Maranhão?

Ana Cristina Murai – A ARPENMA vem abrindo espaço para promover e fortalecer a mulher registradora civil em nosso Estado. Recentemente, foi lançado o projeto ARPENMA Mulher que busca valorizar a figura feminina na atividade e aproximá-la da sociedade. O projeto foi elaborado a partir da percepção do alcance e do importante papel das serventias extrajudiciais na concretização de direitos e garantias fundamentais.

 

ARPENMA – Como o projeto ARPENMA Mulher contribui com a sociedade maranhense e com o empoderamento das tabeliães e registradoras do estado?


Ana Cristina Murai – O projeto tem como objetivo aproximar as mulheres, tabeliães e registradoras, do Estado do Maranhão para que possam aperfeiçoar e liderar suas serventias com eficiência em prol da sociedade maranhense, buscando contribuir para melhoria da vida do cidadão. O projeto visa fomentar ações sociais e aproximar as serventias das comunidades onde estão inseridas, fortalecendo a cultura da participação em projetos com idosos, população de rua, combate à violência, educação, entre outros.

 

ARPENMA – De acordo com dados do sistema Justiça Aberta, administrado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atualmente, 6.368 titulares mulheres são titulares de cartórios no Brasil. Esse número mostra a competência e a liderança das mulheres na classe extrajudicial. Entretanto, o preconceito contra mulheres no mercado de trabalho ainda é uma realidade no país. Quais são os principais desafios enfrentados pelas mulheres na área registral?

Ana Cristina Murai – É notório a participação das mulheres na atividade notarial e registral nos últimos tempos, fruto de seu empenho e dedicação para aprovação em um Concurso Público de grande concorrência, demonstrando, assim, sua competência e liderança para o exercício da atividade. Na atualidade, os desafios são bem menores do que outrora. Em alguns casos, pontuais, há um certo preconceito no fato da função ser exercida por uma mulher.

 

ARPEN/MA – A valorização e empoderamento das tabeliães e registradoras também passa pela defesa dos direitos e interesses da categoria. Quais medidas a ARPENMA vem adotando nesse sentido?

Ana Cristina Murai – A ARPENMA, na nova gestão que teve início em 2022, vem atuando constantemente junto à Corregedoria Geral de Justiça pela defesa dos direitos e interesses da categoria como aumento da renda mínima, reembolso de buscas e certidões negativas, entre outros.

 

Como a perspectiva feminina pode contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pela área registral?

Ana Cristina Murai – A mulher tem um olhar diferenciado diante do outro, diante da vida, de modo que a sensibilidade feminina permite que a registradora civil possa atuar no dia a dia da atividade buscando um atendimento de excelência com humanidade.

 

ARPEN/MA – Sabemos que ainda há muito a se percorrer para a igualdade, mas na sua opinião, de que forma as iniciativas da ARPEN/MA contribuem para esse avanço?

Ana Cristina Murai – A ARPENMA contribui com esse avanço ao se destacar por exercer uma gestão compartilhada com a participação das mulheres, dando oportunidade de fala e voz para as registradoras civis que desejarem participar. Por outro lado, destaca-se que a diretoria da ARPENMA é composta por 17 mulheres, inclusive a presidência.


Fonte
: Assessoria Arpen/MA

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